Letra: João Linhares Barbosa
Música: José Marques
(Fado Triplicado"
Foi numa noite de Verão
De emoção, p´lo S. João
Que eu resolvi ir ao baile
Vesti um traje catita
De chita, muito bonita
E o meu mais vistoso xaile
Na cabeça pus o lenço
O lenço que não dispenso
Porque é castiço e bairrista
Bati para a Madragoa
A canoa de Lisboa
Tão pitoresca e fadista
Mal que cheguei ao recinto
Por instinto, não desminto
Senti um baque no peito
Ia ali à aventura
À procura duma jura
Que um rapaz me havia feio
Cantei três ou quatro modas
Fui nas rodas quase todas
E por fim era fatal
Tive de cantar o fado
O Corrido e o Triplicado
Num canto do arraial
Que noite de S. João
Noite não e de traição
Naquele baile das Trinas
O tal que me namorava
Também estava, mas dançava
Co'a mais bela das varinas
Como quem ao mar se atira
Tive em mira entrar no vira
Nem sequer medi o perigo
Descalcei uma chinela
E ele que andava com ela
Virou-se e saiu comigo
M
- Mais anos de fado
- Maldição (Amália)
- Maldição (Farinha)
- Malmequeres
- Mansarda
- Maos abertas
- Maos cheias de amor
- Marcos brancos de cantigas
- Meia noite
- Menina do rés do chão
- Mentira
- Mestre Alentejano
- Meu amor abre a janela
- Meu grande, grande amor
- Meu nome sabe-me a areia
- Meu álbum de saudades
- Meus beijos
- Minhas mãos abertas
- Minhas penas
- Muito embora o querer bem
N
O
- O Fado está doente
- O Natal do moleiro
- O cartaz
- O fado que trago em mim
- O meu amor não partiu (ou) Vi partir o meu amor
- O meu viver
- O nosso grande amor
- O pinheiro meu irmão
- O segredo das palavras
- O velho faroleiro
- Os corvos
- Os lugares por onde andámos
- Os meus olhos, são dois círios
- Outono da minha Primavera